O DIA SEGUINTE



Três dias subindo, mais de 4%, a bolsa de valores caiu ontem, para 3%, aproximadamente, em quatro dias, visto que a leitura do documento de 180 páginas, que deu ensejo ao discurso no dia 03, foi digerido, ao passar em revista as 35 medidas propostas pelo Executivo neste ano, ficando claro que não será tarefa fácil. O primeiro vice-presidente da Câmara, perante os holofotes de ontem, declarou que a prioridade das prioridades será a aprovação do orçamento anual até março. Depois virão a PEC Emergencial e a PEC do Pacto Federativo. Já a reforma tributária, segundo ele, representando Arthur Lyra, poderá ser aprovada entre agosto e outubro. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, concordou ontem com ele. Convidou o Ministro da Economia, Paulo Guedes, para dialogar. Paulo Guedes, por sua vez, adiantou que o auxílio emergência poderá voltar para a metade dos que foram assistidos em 2020. As negociações prometem serem longas.  Provavelmente, o anteprojeto da reforma administrativa, poderá atropelar o da reforma tributária, que é o maior cipoal de leis, normas e regras sobre o sistema da espécie.

Correndo por fora estão às agendas das privatizações e concessões. Revisão dos subsídios creditícios e dos gastos públicos. Espera-se a recuperação do mercado de trabalho, principalmente no segmento do trabalho informal, visto do provável retorno do auxílio em referência. Aprimoramento do mercado creditício. Ampliação do mercado de capitais, mediante a bolsa de valores, atraindo ainda mais os capitais que estavam nas aplicações da renda fixa. Diminuição de custos associados à redução da burocracia. 

Consta da mensagem presidencial acima referida, que: “Consolidação fiscal tem como objetivo precípuo a manutenção dos juros baixos, inflação sobre controle e retomada do crescimento econômico. Assim, quanto mais rapidamente as iniciativas forem alcançadas, mais acelerada será a recuperação da economia brasileira... Para 2021, como anteriormente destacado, a expectativa é de empreender ampla agenda econômica de longo prazo, em parceria com o Congresso Nacional, para avançar no combate a má alocação de recursos, na melhoria dos marcos legais e da segurança jurídica, no aumento da produtividade e no equilíbrio fiscal”.

O discurso ficou nebuloso, em face de um Congresso multifacetado.

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