DISCRETO CHARME


Filme famoso de cineasta europeu se intitulava “Discreto charme da burguesia”. Hipocrisia pura. Nesta semana se encerrou a famosa operação policial chamada de Operação Lava Jato, iniciada em 2014, que se prolongará até o final do ano, visto que tem desdobramento de 79 fases. Sem hipocrisia e muita política. A citada operação colocou ao fim um dos maiores esquemas de corrupção do mundo, a das construtoras civis, liderada pela construtora Norberto Odebrecht. Centenas de empresas envolvidas e milhares de corruptos detectados. Uma “santa”, que atuava no País desde antes da segunda guerra mundial (1939). Liderava obras sempre ungidas por corrupção. Mar de lama, em que todos os governos até o final do mandato de Dilma Rousseff, ingressavam em patamar sem fim. O PT de Lula deu continuidade aos esquemas de corrupção no Brasil. Um dos seus líderes, atual senador Jacques Vagner, atual senador da República, disse que o PT no poder se lambuzou. Está na primeira página da Folha de São Paulo. É só pesquisar. Um urso que agora hibernou.

E discretos charmes não tinham nada os investigados. Um derivativo da referida operação pode ser visto na série da Netflix, intitulada “O Mecanismo”. Nome bem apropriado para revelar as práticas corriqueiras no Brasil. Parece que não existe mais. Cerca de 39 construtoras foram a falência, inclusive, a Odebrecht. Uma Vênus, que cresceu, somente no período do PT, de 2004 a 2013, mais de 100%, em dez anos. Fantástica soma de riquezas, visto pelo seu faturamento anual.

A operação Lava Jato tem muitas histórias. As leis brasileiras fizeram condenar alguns e absolverem muitos envolvidos na citada operação.

Uma coisa parece certa. Difícil retornar com referida corrupção sistêmica. A sociedade deve estar com olhos atentos para não retornar.



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