MUDANÇAS NAS EXPECTATIVAS DA ECONOMIA



O ano de 2020 se encerrou e a equipe econômica afirmava que a taxa básica de juros, a SELIC, ficaria em 2% e somente poderia aumentar no segundo semestre de forma gradual, até chegar ao final do ano por volta de 3% anuais. Somente decorridos um pouco mais de um mês a expectativa do mercado financeiro é de que a taxa SELIC suba em 2021, encerrando o ano em 3,75%. Na semana passada a expectativa era de fechar o exercício em 3,50%, conforme o boletim semanal Focus do Banco Central. Mais ainda, o mercado financeiro projeta que no fim de 2022 a SELIC esteja em 5% anuais.

Por seu turno, a previsão das instituições financeiras, consultadas toda a semana pelo BC, é de o que Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a inflação oficial do País, subiria agora de 3,60% para 3,62% em 2021. Para 2022, a estimativa inflacionária é de 3,49%. Também por sua vez, a previsão do crescimento da economia caiu de 3,47% para 3,43 em 2021. A esperança para o PIB de 2022 é de crescimento de 2,50%. Ou seja, a mesma expectativa há 147 semanas consecutivas.

A instituição financeira XP elevou a sua projeção da inflação deste ano para 3,90%, acima do centro da meta governamental de 3,75%. As explicações estão na depreciação da moeda brasileira e na elevação dos preços das commodities.

Uma commodity de ampla repercussão nos preços dos bens e serviços é o barril de petróleo que não para de subir já há um bom tempo. Não sem motivo, a Petrobras já elevou neste ano, em cerca de um mês e meio, os preços da gasolina em 34,8% e os preços do óleo diesel em 27,5%, aumentando em linha com os preços internacionais em dólares. Referida repercussão é por demais inflacionária.

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