ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS

15-02-2021


Conforme divulgou o Banco Central (BC), o endividamento das famílias brasileiras bateu novo recorde em novembro. O recorde anterior tinha sido em outubro. O endividamento das famílias está em processo crescente, na medida em que surge novo onda da pandemia do covid-19. O BC noticiou que as dívidas bancárias atingiram 51% da renda acumulada das famílias nos 12 meses anteriores a novembro. Em outubro foram de 49,81% dos ganhos. O BC começou a medir a série histórica em janeiro de 2015. O conjunto do endividamento é calculado de todas as dívidas com os bancos, crédito de pessoas físicas e até o financiamento imobiliário. Em janeiro de 2020, o endividamento era de 45,19%. O menor percentual fora em janeiro de 2015, início das estatísticas em tela, de 18,42%.

A pandemia do covid-19 turbinou o endividamento familiar. A Confederação Nacional de Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC) examinou o endividamento dos brasileiros em 2020. O trabalho mostrou que a média das famílias endividadas no ano passado se elevou em 2,8%, relativa a comparação com 2019, chegando a 66,5%. Revela-se o maior resultado anual da série começada em 2010. Entretanto, o maior crescimento das dívidas se deu em 2019, quando cresceram 3,3%. A CNC ainda mostrou aumento de 1,5% na participação das famílias com contas ou dívidas em atraso, chegando a 25,5%.

O cartão de crédito gerou 78% das principais dívidas das famílias. Em segundo lugar, os carnês e em terceiro o financiamento dos automóveis.

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