ELEIÇÕES NO CONGRESSO ABREM NOVA AGENDA



Iniciou-se ontem os trabalhos no Legislativo com as eleições de Arthur Lira para a Câmara e Rodrigo Pacheco para o Senado, cidadãos que se declararam comprometidos com a colocação em pauta das reformas econômicas que foram travadas no Congresso Nacional. Ou seja, mais da metade do mandato do atual presidente se passou; mais um mês de férias do Congresso e agora os mercados esperam que a economia volte a crescer, não obstante a pandemia do covit-19 se encontrar na sua segunda onda. Vale dizer, longe de terminar a citada pandemia, porque a vacinação ainda é lenta para que o isolamento social, deixe de ser parcialmente, voltando a irrigar a economia. Os novos presidentes das duas casas também estão examinando o retorno do auxílio emergencial, em busca de reduzir a pobreza extrema e elevar o consumo das famílias.

Na economia internacional há otimismo de retorno do crescimento mundial, principalmente pelo pacote de incentivos que o presidente dos Estados Unidos está aguardando que o seu Congresso aprove definitivamente.

Em face ao otimismo interno e externo, a bolsa de valores brasileira subiu ontem 2,13%, chegando a 117.517 pontos. Convém registrar que ela há poucos dias atingiu o seu pico superior a 125 mil pontos. No câmbio, o dólar também foi favorecido e fechou em queda de 0,45%, aos R$5,44.

Outro indicador positivo ontem foi o título que mede o risco do Brasil, o Credit Default Swap (CDS), ter recuado para 170 pontos, o que não acontecia desde 21 de janeiro.

No cenário improvável da pretensa greve dos caminhoneiros, o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou que o governo pretende seguir com uma agenda de reformas voltada para a categoria.

Em suma, parece que o governo de Jair Bolsonaro mudou de rota e fará acordos para a aprovação das reformas estruturais, destravando a economia.

 

 

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