19/02/2020 - MONITOR DO PIB




Depois do IBGE, a Fundação Getúlio Vargas é o órgão que mais pesquisas faz no País. Sobre o PIB, o Banco Central divulga o IBC-Br, em torno de um mês antes da divulgação do PIB pelo IBGE, sendo a prévia atual de 0,89% de crescimento do ano passado. Em seguida vem a Fundação Getúlio Vagas, divulgando três semanas antes do IBGE, a sua prévia do PIB de 2019, calculada pelo chamado Monitor do PIB, de incremento de 1,2% em 2019. A distância entre as duas estimativas parece pequena, quando se toma a diferença (0,31%). Mas, não é não. Por que o que deve ser tomado é a variação percentual de 35%. Pelos acenos do IBGE, parece que estará mais próximo de 1,2%.

O Monitor do PIB concluiu que em dezembro o PIB ficou estagnado, em relação a novembro. Já a comparação com dezembro de 2019 a economia cresceu 2,3%. Assim, o levantamento de comparação de dois dezembros foi influenciado pelo consumo das famílias, restando que o desempenho continue influenciando também os serviços, que não se houve tão bem em dezembro.

No quarto trimestre de 2019, o PIB cresceu 0,7%, em relação ao terceiro trimestre do ano passado. Em relação ao quarto trimestre de 2018 houve um avanço de 1,9%.

O cálculo do Monitor do PIB para o período de janeiro a dezembro de 2019 é que ele foi de R$7,218 trilhões, em valores correntes.

Apesar do PIB crescer pelo terceiro ano consecutivo os resultados não teve a expressão de retornar aos níveis de 2013, antes da recessão.

Os cálculos do Monitor do PIB para os três setores da economia são: agropecuária, 0,5%; comércio e serviços, 1,3%; indústria, 1,5%. Resultados que são ponderados para trazer a média de 1,2% de incremento do PIB.

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