03/02/2020 - ROMBO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Os modelos de Previdência Social no Brasil fecharam 2019 com
um rombo total de R$318,4 bilhões, em alta de 10% em relação ao ano anterior,
que fora de R$289,4 bilhões; em 2017 fora de R$268,8 bilhões; em 2016 fora de R$226,7
bilhões. O montante corresponde aos resultados registrados nos sistemas de
aposentadorias dos militares, dos funcionários públicos e do setor privado. A
contabilização é feita pela Secretaria o Tesouro Nacional. O déficit do setor
privado foi de R$213,9 bilhões. O déficit dos servidores públicos da União
alcançou R$53,1 bilhões. O déficit dos militares chegou a R$47,0 bilhões. Mais
ainda o rombo do Fundo Constitucional do Distrito Federal, próximo de R$5
bilhões. Este último é responsável por bancar os salários de ativos e inativos
dos militares do Distrito Federal.
Os rombos da Previdência Social ainda não foram reduzidos porque
a reforma previdenciária entrou em vigor no final do ano passado. O propósito
dela é reduzir os déficits previdenciários. Ademais, a operação pente fino
continua sendo feita, identificado benefícios pagos a pessoas que não necessitam
deles.
No ano passado o déficit primário foi de R$95 bilhões. Vale
dizer que o governo somente conseguiu cobrir o rombo com suas receitas R$223
bilhões. Os R$95 bilhões vão se acrescidos a divida pública federal.
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