15/02/2020 - PRÉVIA DO PIB SURPREENDEU
Faltando quase um mês para o IBGE divulgar os cálculos do PIB,
que é a ótica da oferta agregada, além do consumo das famílias, investimentos
das empresas, gastos do governo e saldo comercial externo (exportações menos
importações), pela ótica da demanda agregada, o Banco Central publicou que a
economia brasileira cresceu 0,89% em 2019. O Índice do Banco Central (IBC-Br) surpreendeu
porque veio abaixo das expectativas do mercado. O mercado de uma forma em geral
aguarda crescimento de 1% pelo IBGE, tampouco não vê sinais de um crescimento
menor nos próximos anos.
Em dezembro, o IBC-Br recuou 0,27%, em relação ao mês
anterior. Em frente a dezembro de 2018, houve crescimento de 1,28%.
O dólar comercial fechou a semana em R$4,30. Em fevereiro de
2018 estava em R$3,75. Em meados de 2016 esteve em R$3,62. Em 2012 estava em
R$1,80. No final de 2002, bateu em R$4,00, que se fosse corrigido pela inflação
seria mais do que o dobro hoje. Se ficar por volta de R$4,30 será bom para os
exportadores e ruim para os importadores. Será bom para o turismo interno. A
alta do dólar refletiu a saída de dinheiro que existia aqui na busca de
melhores taxas de juros. Se ele for disparar o Banco Central ingressa vendendo
e vice-versa.
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