17/02/2020 - DECRETO DE CIBERSEGURANÇA




Na semana passada o governo federal editou decreto que regulamenta a cibersegurança, pelo menos com 15 anos de atraso, para especialistas da área de cibernética. No Brasil as autoridades, políticos e cidadãos, de uma forma em geral, usam telefones celulares comuns. Conforme é sabido existe vários ataques à rede de dados dos indivíduos. Exemplos do cotidiano tem causado espécie. Um dos mais antigos é de que muitas empresas dispõem de dados do imposto de renda dos nacionais, onde deveria haver o sigilo. Falava-se que no bairro de Santa Efigênia, na grande São Paulo se compraria um CD com as informações da Receita Federal, sem dificuldades nas ruas. Outro exemplo, o PROCON de São Paulo alertou à população para que não atendesse ao telefone se o número que o chamasse seja o seu próprio. Em dez segundos, após atender, o invasor teria os dados sigilosos do cidadão.

Segundo o Índice Global de Cibersegurança calculado pela ONU, o Brasil se encontra em 70º lugar, atrás de países como o México, Paraguai e o Quênia.

Os vazamentos de dados são inúmeros. Golpes são perpetrados, telefones de autoridades são grampeados, senhas de sites do governo são de acesso público e há espionagem de empresas.

Gigantes da informática tal como facebook tem sido processado por diversos países, por acessos fraudulentos ou indevidos. Mas, não somente empresas, governos de vários países tem praticado espionagem há muitos anos. Nos grandes jornais de hoje, o jornalista consagrado, Elio Gaspari, assim se refere: “No maior golpe de um serviço de inteligência durante a Segunda Guerra Mundial, os ingleses quebraram os códigos alemãs, valendo-se dos melhores matemáticos do país e de uma equipe que chegou a reunir dez mil pessoas em Bletchey Park. Nos anos 70, a Central Intelligence Agency Americana conseguiu quebrar os códigos de mais de uma centena de países com pouco esforço. Brasil, Argentina, Líbia, Irã e até o Vaticano compravam máquinas codificadoras da empresa suíça Crypto... O Brasil entrou na lista de vítimas, mas em 1976 o Serviço Nacional de Informações decidiu criar uma operação de criptografia, recrutando professores, militares e diplomatas”.

Um dos pontos mais criticados na segurança digital é o fato de que já há alguns anos o governo monopolizou o certificado digital, sendo obrigatória a compra pelos empresários, para ter acesso aos serviços públicos da Receita Federal de outros órgãos nacionais. Esse sistema é operado pela SERASA, custando em torno de R$$250,00, cuja operação a SERASA fica atanazando o cidadão, ligando para o seu telefone à exaustão, meses antes do vencimento e oferecendo descontos.

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