01/02/2020 - DESEMPREGO CAI DE FORMA LENTA




Principal notícia do País agora, que é uma União de mais de 210 milhões de cidadãos, em 8,5 milhões de km2, é de que o ano de 2019 fechou com 11% de desempregados com carteira de trabalho assinada. Quer dizer, de empregos formais, aquele que tem todas as garantias, que fazem seu salário ser o dobro, devido aos encargos sócio-fiscais. Considerando uma População Economicamente Ativa (PEA) próxima de 100 milhões de habitantes, tem-se quase 12 milhões deles, de desempregados formais.

Este resultado é demonstrado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua do IBGE, que informa resultados trimestrais e mensais, este fora do último trimestre do ano de 2019. O indicador caiu em relação ao trimestre anterior, de julho a setembro. Também caiu em relação ao trimestre encerrado em outubro a dezembro de 2018. Este resultado é o menor desde o terminado em dezembro de 2015, quando atingiu 8,9%. A média anual ficou em 11,9%, mediante um recuo revelado em 2018, de taxa de desemprego de 12,3%. Foram, em média, 12,6 milhões de desocupados em 2019, segundo o IBGE, recuo de 1,7%, em relação a 2018. O trabalho informal atingiu 41,1% entre os ocupados pela pesquisa do IBGE. Ou seja, 38,4 milhões de pessoas. Aí está um número que pode fornecer pista para a questão emprego/desemprego.

O fato é que o desemprego é alarmante. Contribui, entre outras coisas, para o aumento da violência, da desagregação familiar e não leva ao desenvolvimento econômico. É uma trava reconhecida em todo o mundo.

O desemprego é muito forte, mas tem caído lentamente. As resistências são das amarras da burocracia, do excesso de tributos e das diferenças entre o público e o privado. Isto porque faltam as reformas estruturais para que os investidores apliquem seus recursos em atividades produtivas.

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