26/02/2018 - PRODUTIVIDADE DO TRABALHO




A relação entre incremento da produção por trabalhador no Brasil é uma das mais baixas do mundo. Não deveria estar principalmente porque o País está entre as dez maiores economias do globo. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) possui uma série de estudos sobre o tema. A tônica da incapacidade de gera maior valor agregado tem a ver com a qualidade da mão de obra, deficiente pelo baixo nível educacional do trabalhador brasileiro, menos de 10 anos de estudo, além da falta de conhecimentos de manejar a aprender novas e melhores tecnologias. Há cerca de dez dias a FGV apresentou dados de 68 países pesquisados, em que o Brasil aparece na 50ª colocação.

O valo da produção gerado, em média encontrado foi de US$16.80 ou R$54,09, por hora trabalhada, conforme a pesquisa. No ápice da classificação está a Noruega, com US$102.80 por hora, por volta de R$331,00. O referido número brasileiro está abaixo da Argentina, República Tcheca ou Venezuela.

Os entraves do crescimento da produtividade brasileira estão na enorme carga tributária, que o Brasil arrecada como país desenvolvido e devolve serviços de um país pobre. Na conhecida corrupção, que até hoje não tem uma lei de seu combate, já que o projeto de lei, de iniciativa popular e, melhorado pela equipe da operação Lava Jato, chamado de “Dez medidas contra a corrupção”, foi desfigurado na Câmara de Deputados, remetido ao Senado em 2016, não ingressando em pauta de votação. Não passou ainda da Comissão de Constituição e Justiça. Em seguida, a burocracia, a má gestão de recursos públicos, da tecnologia mal utilizada, de excessivas intervenções governamentais e a impunidade, sem contar com as dificuldades de fazer reformas econômicas e se melhore o ambiente geral de negócios.

Por diversas oportunidades se imagina que haverá “um salvador da pátria”, como candidato que saia de um cipoal de até agora 20 candidatos a presidente da República, que se têm lançado. Na verdade, a melhoria das instituições tem muito ainda a avançar.

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