16/02/2018 - MERCADO FINANCEIRO OTIMISTA
O relatório semanal do mercado financeiro do Banco Central
(BC), boletim Focus, revelou o impacto positivo que foi a inflação de janeiro
de 0,29%, calculada pelo IBGE, nas projeções de cerca de 100 acreditadas
instituições financeiras. Dessa forma, a mediana da inflação para este ano caiu
de 3,94% par 3,84%. Há um mês estava em 3,95%. Já a projeção para o IPCA de
2019 permanece em 4,25%. Na prática, o mercado antevê crescimento maior da
economia e estima que a inflação do ano vindouro ficará no novo centro da meta
de 4,25%, com margem de 1,5% para baixo (2,75%) e 1,5% para cima (5,75%). O
Conselho Monetário Nacional mudou, depois de mais de 10 anos, o centro da meta
que era de 4,5%, neste tempo todo. Quer induzir inflação menor do que vinha, na
média, tendo, que fique cada vez mais equilibrada, aproximando-se daquela dos
países desenvolvidos, que fixam centro da meta por volta de 1% a 2% anuais. Para
tornar a meta suscetível de êxito, o BC estima que a taxa básica de juros
permaneça em 6,75% por longo tempo. Se aprovada a reforma da Previdência há
quem estime a SELIC em 6,5% na próxima reunião do Comitê de Política Monetária.
O mercado financeiro manteve ainda suas projeções para o PIB
nestes dois anos. Para 2017 a estimativa é de 2,70%. Há um mês, a perspectiva
estava no mesmo patamar. Para 2019, o mercado manteve a previsão de elevação do
PIB de 3%. Quatro semanas atrás a expectativa era de 2,80%. Já para 2017 a
estimativa é de 1% de incremento do PIB. Por seu turno, a produção estimada
para 2018 passou de 3,35% para 3,50%. Há um mês estava em 3,20%. No caso de
2019, a estimativa passou de 3% para 3,08%.
As projeções da economia mundial são de crescimento do PIB de
3% neste ano. No Brasil, prosseguem os otimismos também com a balança comercial
e a balança de capitais. O superávit estimado passou de US$54,04 bilhões para
US$54,50 bilhões. Um mês atrás a previsão era de US$ 53 bilhões. Já as contas
externas tiveram rombo reduzido de US$39,7 bilhões para US$38,5 bilhões. Um mês
atrás o rombo projetado era de US$40 bilhões. Historicamente, o pagamento de
serviços da balança de pagamentos tem sido tem sido negativa. Porém, cada vez
mais o saldo comercial o está cobrindo. O ingresso do investimento direto no
País está estimado em US$80 bilhões, melhorando as reservas internacionais.
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