17/02/2018 - FIM DA CRISE NÃO CHEGOU PARA TODOS




O mergulho dado pelo Brasil de 2014 a 2016, quando houve 11 trimestres de queda do PIB, ou seja, 33 meses, quase 3 anos. Só faltou 1, que foi o primeiro trimestre de 2014, acabou em 2017, para a economia brasileira em seu conjunto. Porém, não ocorre igualmente em todo o País. Há Estados que vão bem e outros que vão mal. Estados nos quais estão assentados iniciativas privadas robustas, que já deixaram a crise para trás e agora pensam em novo ciclo de negócios. Já Estados que cresceram com fortes investimentos públicos são aqueles que vão levar mais tempo para zerar os efeitos da crise. No primeiro caso, por exemplo, Santa Catarina, com um modelo econômico, diversificado e descentralizado está na ponta do progresso. Naqueles Estados em que a corrupção da Petrobras foi principalmente sistêmica, tal como em Pernambuco e Rio de Janeiro, as situações estão longe de melhorar. Há muitas revelações disponíveis sobre os negócios investigados pela operação Lava Jato, que mostraram desvios de R$90 bilhões, de 2011 a 2014, da Petrobras. Pernambuco patina com a mega e inacabada refinaria de Abreu e Lima. O Rio de Janeiro padece com três ex-governadores presos, depois de escândalos de corrupção, principalmente associados à Copa do Mundo de 2014 e à Olimpíada de 2016. Veja-se, a seguir, Estados escolhidos em taxas do PIB e do desemprego.

O crescimento da economia visto pelo PIB revelou que foi melhor em 2017, pelo Índice de Atividade do Banco Central: Santa Catarina, 4,3%; Pará, 4%; Amazonas, 3,1%; Paraná, 2,6%; Rio Grande do Sul, 1,9%; Goiás, 1,6%; Espírito Santo, 1,3%. Quem foi pior em 2017: Ceará, 1%; Pernambuco, 0,3%; Minas Gerais, 0,2%; São Paulo, - 0,1%; Bahia, - 0,5%; Rio de Janeiro, - 2,2%. O desemprego em 2017, pela população economicamente ativa, foram revelados em melhor situação: Santa Catarina, 6,7%; Rio Grande do Sul, 8%; Paraná, 8,5%; Goiás, 9,2%; Pará, 11,1%; Ceará, 11,8%; Minas Gerais, 12,3%. Os em pior situação estavam: Espírito Santo, 13%; São Paulo, 13,2%; Rio de Janeiro, 14,5%; Amazonas, 16%; Bahia, 16,7%; Pernambuco, 17,9%.

As taxas de incremento do PIB brasileiro em recessão foram em 2014, de  0,1; em 2015, - 3,8%; 2016, - 3,6%. Em recuperação espera-se 2017 com 1%. As projeções para 2018 são de 2,8% e de 2019 de 3%.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

DÉFICIT PRIMÁRIO OU SUPERAVIT PRIMÁRIO?

OITAVO FÓRUM FISCAL ÁRABE EM DUBAI

BANCO ITAÚ MELHOR PERFORMANCE