06/02/2018 - REALIZAÇÃO DE LUCROS
As bolsas de valores são termômetros das atividades
econômicas pelo mundo. Sobem, quando a economia vai bem; caem se a economia vai
mal. Porém, de tempos em tempos mostram uma exuberância irracional, no dizer de
Alan Grenspan, ex-presidente do Federal Reserve (FED), por longos anos. Dadas
altas expressivas, os compradores se tornam mais vendedores, realizando lucros
pelas altas. Foi o que aconteceu ontem, pelo mundo. O raciocínio parece
contraditório, quando em janeiro, foram criados 200 mil novos empregos nos
Estados Unidos e houve realização de lucros em vendas de ações. Haverá mais
produção, maiores vendas de produtos e maiores lucros, por supostos.
Entretanto, o aquecimento da economia poderá trazer mais inflação e, o FED, no
seu combate, elevará os juros. Ou seja, o sistema econômico se aquece demais e
entra o FED para desaquecê-lo. Contradição. Não. A alta inflação, que poderá se
seguir poderá tirar os ganhos do incremento da produção e impingir perdas. Daí,
os especialistas estão divulgando que o FED irá elevar 3 vezes a taxa de juros
e repetirá 3 vezes no próximo ano.
A cidade de Nova York possui três índices de ações: Dow Jones,
consagrado indicador que recuou – 4,6%; o S&P 500, das 500 maiores empresas
mundiais, – 4,1%; o Nasdaq, de ações de alta tecnologia – 3,78%. Os recuos
foram os maiores do mundo. O Dow Jones chegou a cair 6,26%, mas recuperou parte
das perdas. No entanto, houve a sua maior queda da história, em pontos: 1.175,
fechando a 24.846. Das oito maiores bolsas mundiais a que acompanhou a queda
americana, em segundo lugar, foi a bolsa brasileira. O Ibovespa caiu 2,59%. Sim,
a bolsa brasileira é a sexta em negociações e a segunda mais especulativa. O
Ibovespa recuou, mas ainda apresenta 9,3% de ganhos neste ano. Seguiram-lhes: Lisboa,
- 2,02%; Milão, - 1,64%; Paris, - 1,48%; Londres, - 1,46%; Madri, - 1,49%;
Frankfurt, - 0,76%.
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