24/02/2014 - TROPAS VIRTUAIS




As redes sociais serão usadas pelo menos pelos três maiores partidos, visando publicar notícias positivas com formato leve, moderno, desconstruindo informações negativas e apontando erros dos adversários. O lado obscuro das redes sociais começa a preocupar os principais candidatos, que estudam a possibilidade de estabelecer um código de guerra para definir limites e sanções.

O custeio da tropa do PT está estimado em R$12 milhões. Serão treinados 1.200 militantes em 18 Estados. Estes terão a missão de recrutar pelo menos 20 mil internautas com a função de replicadores de conteúdo na internet. Os militantes escolhidos para coordenar núcleos da internet ganharão ajuda de custo de R$800,00 a R$1.000,00 mensais, dependendo do trabalho desenvolvido. A ideia é disparar mensagens que podem alcançar o computador de até 40 milhões de pessoas em poucos minutos. A candidata a presidente é Dilma Rousseff, que pleiteia a reeleição.

O custeio da tropa do PSDB está também estimado em R$12 milhões. Além de profissionais contratados, que trabalharão em um escritório no bairro paulistano de Pinheiros, o PSDB aposta em simpatizantes da juventude tucana. O partido contará com uma equipe de 50 profissionais internautas com remunerações ainda não definidas. O candidato declarado é o senador Aécio Neves.

O custeio da tropa socialista, PSB e REDE, ainda não tem estimativa de arrecadação. Porém, o valor não será menor do que os R$8,5 milhões gastos com a internet em 2010. Naquela época se conseguiu mobilizar 60 mil militantes digitais, a partir de 500 internautas, façanha que foi básico para a obtenção de mais de 20 milhões de votos. Estes também serão números mínimos esperados. O trabalho será voluntário e a remuneração dos líderes será ainda discutida. Sabe-se que haverá um número expressivo de votos dos evangélicos ligados à Marina Silva, provável vice na chapa com Eduardo Campos.

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