06/02/2014 - APAGÕES ELÉTRICOS
A semana ainda está na quinta
feira e o assunto que continua sendo o mais comentado é o apagão do dia 04,
passado, nas regiões Centro Oeste, Sudeste e Sul, atingindo 11 Estados mais o
Distrito Federal. Sempre que acontece um apagão a energia elétrica fica
desligada durante longo tempo (sim, alguns minutos, ou uma hora ou mais horas,
transformam-se em longo tempo, em razão dos espaços intertemporais que geram prejuízos
da paralisação e da religação). Ademais, apagão é um fenômeno muito comentado, não
somente como grande prejuízo, mas também como se fosse uma coisa rara. Aliás,
como as pessoas têm memória curta, de uma maneira em geral, acredita-se na sua
raridade. Mas, não é. Somente no governo da presidente Dilma já aconteceu 150
apagões. Em média, um a cada oito dias.
Os técnicos geralmente explicam
cada situação com a redução acentuada nos reservatórios, que acumulam água para
a geração de energia. Este último teve ainda associado o aumento no consumo devido
em grande parte às reduções das tarifas, gerando sobrecarga no sistema
nacional. O ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, disse que não existiu
sobrecarga, para ele houve um acidente. Ora é acidente demais. Para a
Associação Brasileira de Energia (ABRESCO) o que existe mesmo é desperdício de
energia elétrica, chegando ao ponto em dizer que cerca de 50% vai pelo ralo, o
que também é um exagero. O que falta mesmo é planejamento estratégico, o qual o
País abandonou desde 1979 e nenhum governo de lá para cá voltou a fazer um
Plano Nacional.
Por que há 50 Parques Eólicos
prontos, todos parados por falta de linhas de transmissão? A energia que
deveria ser gerada poderia atender 2 milhões de residências.
Com o fito de minimizar o
problema são usadas usinas termelétricas, de custo muito maior. Além do mais, o
preço do megawatt atinge as nuvens, saindo agora de R$481,00 para R$1.065,00,
nas três regiões. O impacto nas regiões não atingidas, Norte e Nordeste, também
aumentou o megawatt para R$863,47. Em suma, os prejuízos continuam se
acumulando e as autoridades da área, como sempre vem explicando (sem explicar)
suas trapalhadas.
Comentários
Postar um comentário