15/02/2014 - VOZES QUE NÃO DIZEM AMÉM


Até junho do ano passado, os Estados Unidos consideravam a presidente Dilma como imbatível. Vozes da rua não disseram amém, desde então. Logo, os serviços de inteligência dos Estados Unidos mudaram, conforme denuncias de que a presidente Dilma estava sendo espionada, estão considerando agora a presidente Dilma como favorita. No início deste ano, manifestações voltaram a pipocar pelo Brasil. Os focos têm sido praticamente os mesmos, daqueles itens que foram prometidos e que não foram cumpridos. Pelo contrário, os aumentos dos preços das passagens de ônibus começaram a subir. Embora a lei contra a corrupção tenha sido editada, as mordomias continuam cada vez mais fortes, tais como as das viagens internacionais presidenciais. Por fim, os gastos excessivos com os aditivos de valores das obras da Copa do Mundo são comparados com as retrações nos gastos da saúde e da educação. Os serviços de informações não estão recomendando a presidente Dilma a participar das inaugurações de estádios, para não ser vaiada. Portanto, ela cancelou a sua presença na inauguração do novo estádio de Manaus.

Os dois candidatos de oposição mais fortes, Aécio Neves, senador pelo PSDB, Eduardo Campos, governador de Pernambuco pelo PSB, lançaram suas plataformas nos pontos fracos da atual gestão. Ambos começaram seus discursos com olhos em alianças no segundo turno eleitoral. Aécio Neves promete manter e institucionalizar, via emenda constitucional, para ser cláusula pétrea, o Programa Bolsa Família, além de acenar com as reformas para incentivar os investimentos privados. Eduardo Campos vai pelo mesmo caminho e já antecipou que, se eleito, irá reduzir à metade o atual número de ministérios do executivo.

A briga vai ainda agitar mais a cena brasileira. Decisivo, sem dúvida serão as vozes que não dizem amém, prometendo fazer barulho daqui para à frente.

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