08/02/2014 - MAIS MÉDICOS




A médica cubana Ramona Matos Rodriguez é a primeira dissidente do Programa Mais Médicos, entre milhares de médicos cubanos contratados. O salário pago pelo governo federal é de R$10 mil, mas o profissional somente recebe R$900,00, sendo a diferença retida pelo governo cubano, mediante promessa de devolução no retorno do médico. Para submeter-se a um trabalho assim, o médico cubano deve passar dificuldades naquela Ilha, bem como seus concidadãos. Referida médica abandonou a distante cidade de Pacajá, no Pará, asilando-se no gabinete do partido dos Democratas, em Brasília. A cidade é isolada, bem pobre, ficando entre Marabá e Altamira. A médica pediu também asilo aos Estados Unidos, onde vive seu marido, em Miami. Lá existem mais de 2 milhões de cubanos refugiados. São mais pessoas em Miami do que a população de Cuba. Ramona usou o citado programa como passaporte para a fuga. Até agora o caso dela é isolado. O programa tem muito de positivo. Os médicos estrangeiros vêm suprir uma carência de regiões desassistidas. Porém, não se justifica a discriminação feita pelo governo brasileiro e pelo governo cubano.
A problemática é de que os médicos nacionais não querem morar no interior distante e desprovido de melhores condições de vida, tal como é o conforto das capitais. Para ter-se um médico no interior têm prefeitos que chegam a pagar até R$30 mil mensais.



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