11/02/2014 - EMPREGO INDUSTRIAL




A indústria brasileira fechou empregos pelo segundo ano consecutivo. O número de cidadãos empregados caiu 1,1%, em 20134, após ter recuado 1,4%, em 2012, queda acumulada de 2,41%, conforme Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do IBGE. A razão é porque a produção não cresce de forma consistente. Por seu turno, a produção industrial se elevou em míseros 1,2%, em 2013. Logo, a produtividade aumentou 2,4% no ano passado, recuperando a queda de 0,6%, observada em 2012. O ajuste na produtividade, em si, é positivo. Porém, olhando a trajetória industrial a questão é preocupante. A indústria está saindo de 16% do PIB para 13% dele. A problemática é que a indústria gera empregos seletivos, qualificados, assim como o setor de serviços não exige tal qualificação. Portanto, o voo galinácio continua.

Sem dúvida, a condução da economia brasileira não tem a competência requerida. Comentário de Dora Kraemer, do jornal Estado de são Paulo, é taxativo: “O governo trata as críticas do empresariado com desdém. Aqueles que são qualificados como pessimistas, são incluídos na lista dos politicamente engajados em candidaturas presidenciais de oposição... O último empresário de grande porte a participar do governo, Jorge Gerdau, ficou falando sozinho, quando apontou a impossibilidade de administrar o País com 39 ministérios”.

Gerdau, industrial da área siderúrgica, disponível, por aposentadoria,  tem ideias boas, exequíveis, não aproveitadas.

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