SETOR PÚBLICO CONSOLIDADO


O rombo das contas públicas no primeiro semestre foi de cerca de R$20 bilhões. Isto porque as receitas do governo federal e dos governos estaduais são reforçadas com pagamento de dividendos das empresas estatais. Já o rombo do governo federal fechou o primeiro semestre em R$42,5 bilhões, conforme dados divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional.

Trata-se do pior resultado para o período desde 2021. No mesmo período do ano passado, o governo central registrou um superávit primário de R$54,2 bilhões.

A equipe econômica espera fechar este ano com um déficit primário abaixo de R$100 bilhões. O resultado deste ano até agora decorreu da queda de receitas do governo federal, em contraste com as despesas públicas federais subiram.

As receitas totais caíram R$62,5 bilhões, já descontada a inflação. As reduções de receitas resultaram das concessões, de dividendos das estatais e dos impostos IPI e CSLL. O Imposto sobre Produtos Industrializados teve alíquotas reduzidas durante o go verno de Jair Bolsonaro. Já a CSLL é o imposto cobrado sobre lucro das empresas.

Neste ano, o governo de Lula fez desoneração dos combustíveis e que muito contribuiu para redução da inflação. Porém, para este segundo semestre o governo federal está promovendo a reoneração dos combustíveis, para maior arrecadação. A questão é se a inflação não poderá a voltar a subir, na medida em que grande parte das forças produtivas está pedindo ao Banco Central a redução na taxa básica de juros, no primeiro dia de agosto vindouro.

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