ITAÚ EDUCAÇÃO E TRABALHO
Trata-se, o Itaú Educação e Trabalho, de uma organização que
produziu o texto intitulado “Potenciais efeitos macroeconômicos com a expansão
da oferta pública de ensino médio técnico no Brasil”. Em síntese, a análise do
texto se refere ao fato de que, se for triplicada as vagas do ensino médio
técnico, o PIB brasileiro cresceria 2,3%. Conforme o trabalho, a alta se daria
pelo aumento do emprego e da renda nacional. No trabalho divulgado ontem, não é
apresentado o cálculo do período em que o referido crescimento do PIB
ocorreria. Entretanto, é fato da grande carência de mão de obra especializada
nos setores produtivos.
Conforme a simulação feita, A medida a ser tomada poderia
também contribuir para reduzir a desigualdade na distribuição de renda no País.
Os autores da pesquisa também concluíram que os cursos
técnicos contribuiriam para que os beneficiados poderiam ter um salário 32%
acima daqueles que fizerem um curso de nível médio tradicional. Ademais, as
chances de receber postos de trabalho são maiores dos primeiros em relação aos
segundos. A confirmação disso se daria pela taxa de desemprego entre os dois
conjuntos de trabalhadores, tendo, em média, os primeiros 7,2% de referida taxa
de desocupação, bem como os segundos, 10,2% da mesma, conforme o citado texto.
O IBGE revelou que a taxa daqueles que concluíram o ensino
médio no País fora de 8%, enquanto daqueles formados pelo ensino médio, na
Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, fora de 32%, consoante
pesquisas dos próprios órgãos.
As informações acima vieram da Agência Brasil, corroborada
pela Superintendente do Itaú Educação e Trabalho, Ana Inoue, que assim explicitou:
“A gente tem que parar de gostar só do jovem que sai de uma situação precária e
vai para a Universidade de Harvard ou de outro lugar de prestígio. A gente tem
que valorizar a juventude inteira”.
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