RAZÕES DA DEFLAÇÃO EM JUNHO


O resultado da inflação oficial de junho foi de uma deflação de 0,08%, em relação a maio, mas era esperada uma deflação muito maior, visto que os preços dos combustíveis caíram (mas há previsões de voltem a subir), bem como o governo federal ter subsidiado a compra de carros novos (o que não ocorrerá mais), além de queda em certos alimentos, tais como carne e leite. A notícia de tão baixa deflação não foi boa, visto que as cestas de outros bens estão com preços em alta, além das expectativas estarem sendo de que a inflação continuará insidiosa.

A bolsa de valores continuou caindo e há até aqueles analistas financeiros que não acreditam em queda da taxa básica de juros, a SELIC, na próxima reunião do Banco Central (BC), agora tendo a XP Investimentos, que é uma financeira arrojada, sugerindo uma pequena redução da SELIC, de 0,25% na próxima reunião do comitê de política monetária do BC.

O resultado de – 0,08% de junho de 2023 foi o menor para o mês de junho desde 2017, quando o índice foi de – 0,23%, conforme o IBGE.

A inflação brasileira de doze meses consecutivos caiu de 3,94%, em maio, para 3,16% de junho, agora, menor patamar desde setembro de 2020.

O cenário de desinflação também representou um alívio para as famílias, visto que o mercado do trabalho continua criando empregos novos e benefícios sociais ampliados, em momento de renda em elevação.

Entretanto, a inflação de doze meses seguidos tão baixa, não ficará assim, porque alguns meses do ano passado de inflação baixa e até um mês deflacionário, será acrescida de taxas inflacionárias mais altas em doze meses. Assim, os analistas financeiros, geralmente consultados pelo Banco Cent4ral, acreditam que a inflação deste ano ficará um pouco abaixo de 5% ao ano.

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