POLÍTICA ECONÔMICA PREVÊ CRESCIMENTO DE 2,5% DO PIB
Os indicadores da economia brasileira são de que a economia
brasileira cresceu bem no primeiro trimestre, mas, em maio, a economia nacional
desabou, conforme os cálculos do IBGE, visto que os indicadores da agropecuária
são de que já se colheu a safra agrícola, que foi mais um recorde histórico,
porém, além de que a mineração cresceu 6% no primeiro semestre deste ano, a
próxima safra só terá efeitos nas estatísticas no próximo ano. Os outros
setores produtivos não estão reagindo bem, mesmo com o Fundo Monetário Internacional
(FMI) ter exposto em seu mais novo relatório, que o Brasil tem recebido
consideráveis fluxos de capitais estrangeiros, reforçando a taxa de
investimento.
A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda
revisou a previsão de 1,9%, de crescimento para este ano, agora para 2,5% de
incremento do PIB, baseado em que a agropecuária estaria tendo bom desempenho e
a inflação caiu bastante, levando a acreditar que, no mês de agosto vindouro,
poderá o Banco Central reduzir a taxa básica de juros. Fala-se no mercado
financeiro de uma retração de 0,25% a 0,50%.
Entretanto, há duas assombrações internacionais. Uma, da
guerra entre Rússia e Ucrânia, devido aos bombardeios nos portos ucranianos,
podendo afetar preços mundiais das commodities. Outra, de que os efeitos do El
Niño, que poderão elevar à rápida aceleração das águas do Oceano Pacífico,
trazendo mudanças nas temperaturas globais. Fala-se até de um grandíssimo El
Niño.
A sensação que se têm é de que o aperto monetário não será
desfeito rapidamente e de que o nível de atividade econômica não subirá
bastante. No Brasil, a média de crescimento será por volta de 2%, conforme a
própria equipe econômica, bem como a previsão do FMI é de que o incremento do
PIB global médio ficará por volta de 3% neste ano e nos próximos, vez que a
Índia e a China tem previsão do FMI de crescimento do PIB em torno de 7% neste
exercício, puxando o crescimento mundial
para o patamar de 3% neste ano.
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