CALOTE NA DÍVIDA
A Secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, declarou que, se o Congresso dos Estados Unidos da América não aumentar o limite de endividamento, em junho, os EUA darão o calote da dívida (default). Isto é, deixarão de honrar os títulos de dívida pública. Está claro que isto aí é uma ameaça, uma queda de braço entre executivo e legislativo americano. Isto equivaleria uma quebra do sistema monetário internacional, visto que 80% das trocas mundiais são feitas em dólar americano. Por ouro lado, haveria uma perda de confiança nos títulos da dívida dos EUA aqueles que têm mais confiança de honra no mercado financeiro.
O atual presidente da República de lá, o Joe Biden, candidato
de 80 anos à reeleição, é do partido democrática e a maioria dos congressistas
tem a simpatia pelo partido republicano. Os republicanos, na semana passada
votaram pelo aumento do endividamento dos EUA, mas desde que ele corte “gastos
excessivos”.
Os Estados Unidos atingiram o seu limite de endividamento em
janeiro, no valor de US$31,4 trilhões. Na época, o Tesouro de lá adotaram medidas
cautelosas para que não houvesse o referido calote.
No Brasil, a equipe econômica, liderada pelo presidente da
República, luta contra o presidente do Banco Central, para que este mande baixar
a taxa básica de juros. Isto é impossível, dado que existe uma lei de
independência do Banco Central e este não abre mão do referido recurso, visto
combater a inflação, que continua em leve alta.
A semana entrante terá reunião do Comitê de Política Econômica,
daquele órgão, que voltará a apreciar a taxa básica de juros. Entretanto, o
mercado financeiro acredita que não irá mudar.
O mundo financeiro viverá fortes tensões nos próximos dias.
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