RESERVAS E POSIÇÃO CAMBIAL
As reservas internacionais são expressas em dólares e
contabilizadas pelo Banco Central. Estão atualmente em torno de US$330 bilhões.
Em tempo não muito distante foram maiores do que US$365 bilhões. A posição é confortável
e serve para livrar o País de ataques cambiais, tal como aconteceu depois do
Plano Real, vindo de especulações internacionais nos chamados tigres asiáticos
e ficaram quase zeradas no início do segundo mandato de Fernando Henrique
Cardoso, quando houve forte ataque cambial. Mas, o próprio Cardoso tomou empréstimo
no Fundo Monetário Internacional e foi juntando reservas, que vieram crescendo
em todos os governos posteriores. Então o País constituiu um colchão protetor e
nunca mais teve ataque cambial. Ficar sem reservas nunca mais passou a ser lema
de governo federal.
A posição cambial leva em conta as reservas internacionais, depositadas
no Banco Central (BC), a venda de dólares com compromisso de recompra, a
posição do BC em swap cambial e os direitos especiais de saque do Brasil no
Fundo Monetário Internacional (FMI), visto que o País foi um dos criadores do
FMI.
A posição cambial no BC fornece liquidez ao mercado em
momentos de forte demanda.
A posição cambial atualmente no Banco Central é de cerca de
US$225 bilhões.
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