MEDIANA DAS PROJEÇÕES DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Divulgada hoje a mediana das projeções das 100 instituições
financeiras, consultadas pelo Banco Central, como faz toda semana há mais de 22
anos. A taxa básica de juros continuará alta em 2023, encerrando o ano em
12,50%, taxa que fora projetada assim na semana passada, conforme os
especialistas referidos divulgaram. Mas, para 2024, elevaram-na de 9,50% para
9,75%. Na semana passada, o Banco Central, na primeira reunião do ano, manteve a
SELIC atual em 13,75%, ressaltando que a incerteza fiscal e a deterioração das
expectativas da inflação aumentaram os custos para que a autoridade monetária atinja
a meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional. O novo governo questionou a
independência do Banco Central e alterou de forma pessimista os novos
indicadores econômicos projetados.
O cenário de elevada inflação segue no radar do mercado
financeiro, que está aumentado o IPCA de 2023 de 5,74% para 5,78%. Enquanto
isto, o CMN não alterou suas projeções de meta de inflação de 3,25% e de 3,00%
para 2024, mediante viés de 1,5% para cima ou para baixa da meta estabelecida.
Continua assim bem distante a meta da inflação calculada pelo IBGE.
A mediana das estimativas citadas para o PIB recuaram 0,1%,
indo para 0,79% neste ano e permaneceu previsto para 2024 um PIB por volta de 1,5%.
Para 2025, em 1,89%.
Quanto ao dólar comercial as projeções foram mantidas em
R$5,25 neste ano. Para 2024 e 2024 ficou igual a estimativa da semana anterior,
em R$5,30.
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