FORTE OSCILAÇÃO DO IBOVESPA
Nesta semana, encerrada ontem, o Índice da Bolsa de Valores
de São Paulo (IBOVESPA) recuou, somente ontem, 1,67%. Na semana o recuo foi de
3,09%, voltando para a casa dos 105 mil pontos, renovando o menor nível de
fechamento desde o dia 4 de janeiro. Até 24 de fevereiro a perda é de 6,73%. Na
semana anterior teve leve recuperação de 1,02%, mas não se sustentou e voltou a
descer a ladeira. O indicador segue o seu pior rumo mensal, quando o pior de
quase um ano fora de 11,50%, em junho. Neste ano, o índice indica até agora uma
perda de 3,59%.
As explicações são as de que a economia brasileira, com novo
governo, não emplacou ainda nem uma agenda proativa. A melhor previsão se
encontra com aquela das cem instituições financeiras, consultadas semanalmente
pelo Banco Central, que antevê um PIB, crescendo 0,8%. As piores previsões são
aquelas de que a economia brasileira está estagnada, de que poderia ingressar
em recessão, de que voltaria ao caminho do déficit público, quando no ano
passado obteve superávit primário, depois de oito anos de déficit primário,
além do que a máquina do governo está gastando muito e promete gastar mais, principalmente
com elevados reajustes dos salários dos servidores públicos e de pagamento de
benefícios sociais.
Na esteira das graves notícias está a guerra entre Rússia e
Ucrânia, que completou ontem um ano, havendo forte divisão do mundo dito
democrático e do mundo dito autoritário, sendo deste último a também forte
aliança que se está fazendo entre a China e a Rússia, contra a posição dos
aliados europeus e dos Estados Unidos. O conflito bélico está se agravando e há
ameaça de uso de artefatos nucleares.
Enquanto isto a inflação continua alta no resto do mundo,
embora levemente descendo e, no Brasil, está recrudescendo, haja vista o enorme
índice do IPCA-15, ontem divulgado, avizinhando-se da unidade, na passagem de
janeiro para fevereiro.
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