MERCADO DE CRÉDITO COM PÉ NO FREIO

21-02-2023

Desde que o Banco Central decidiu elevar as taxas de juros de 2,00% para 13,75%, o mercado de crédito tem ficado caro e pisou no freio, pincipalmente, depois da fraude nos balanços das lojas Americanas, quando os bancos recuaram de fazer financiamentos, em frente a referidas taxas de juros, que prometem ficar por longo tempo acima de 10,00% ao ano. Ainda mais que a inflação ficou em patamar próximo de 6,00% e o Banco Central, em postura ortodoxa, continuará com a SELIC elevada.

Sendo assim, a bolsa de valores, onde são negociadas as grandes sociedades anônimas, há mais de dois ficam em uma gangorra, inibindo novos lançamentos de ações e a produção praticamente está estagnada.   

Há o risco de recessão, principalmente porque o governo federal está realizando vultosos gastos públicos e poucos investimentos, principalmente em infraestrutura. Já há previsão de déficit primário, sucedendo o superávit primário do ano passado, depois de oito anos consecutivos de déficit primário.

Para este ano estão previsto a Medida Provisória de Transição, que elevou e manteve o Programa Bolsa Família, o governo relançou também o Programa Minha Casa Minha Vida e disse que poderá elevar os salários dos servidores públicos em 8%, sem contar que a classe politica federal elevou de forma muito alta, não que tem sido acompanhado os Estados federativos.

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