IMPORTAÇÕES DE FERTILIZANTES
Mesmo sendo uma potência agropecuária, o Brasil produz apenas
15% de fertilizantes agrícolas, que são insumos utilizados para nutrir a terra.
Entretanto, a importação de fertilizantes não era um problema para o País, até 24
de fevereiro de 2022, quando começou a guerra entre Rússia e Ucrânia, que
perdura até hoje, sem nenhuma perspectiva de acabar logo, existindo muitos que
ainda acreditam que a guerra referida vá durar bastante. Ela desencadeou uma
segunda guerra fria no mundo. A primeira guerra fria foi entre o bloco
capitalista versus o bloco comunista, do final dos anos de 1940 até os anos de
1960. O ápice foi Cuba ser comunista, em 1959, e ser até hoje, estando a
aproximadamente 100 quilômetros da costa atlântica do maior país capitalista do
globo, os Estados Unidos, que são a maior economia global, desde o final da
primeira guerra mundial (1914-1917). Em 2022, os principais protagonistas de
hoje voltaram a ser a Rússia e os Estados Unidos.
Nem mesmo a pandemia do covid-19, que se iniciou em 2020 e
ainda não foi decretado o seu final, pela Organização Mundial da Saúde, afetou
o fornecimento de fertilizantes ao Brasil. Mas, a partir de 2022, a citada
guerra afetou muito as importações e precisou o presidente Bolsonaro ir à
Rússia, garantir o abastecimento atual. Porém, o resultado disto, primeiro, foi
a elevação dos preços dos barris de petróleo, uma matéria prima de origem dos
fertilizantes, da qual a Rússia é um dos maiores produtores mundiais; segundo, foi
o encarecimento das commodities, em geral; terceiro, a turbinação do processo
inflacionário mundial, que também está presente até hoje, trazendo efeitos nefastos
para o comércio internacional.
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