REVISÃO PARA CIMA DO PIB
Em face da aprovação da “PEC das bondades”, em caráter definitivo, que injetará na economia brasileira mais de R$41 bilhões até o final de ano, o governo anunciou hoje que a sua previsão do PIB de 2022, passará de 1,5% para 2%. Estarão em curso aumentos dos gastos públicos e reduções de tributos. É fato de que a inflação começou a cair, mediante redução dos preços dos combustíveis e da energia elétrica. Maior poder de compra reforçará o consumo agregado das famílias.
O governo já tinha antecipado o 13º salário dos aposentados e
pensionistas do INSS, além do saque extraordinário de R$1 mil do FGTS e da
redução de imposto sobre produtos industrializados da faixa de 30% para a faixa
de 25%.
A revisão do governo central está em linha com as
instituições financeiras, consultadas semanalmente pelo Banco Central. É o caso
do banco BTG que elevou o incremento do PIB para 1,9% neste ano.
O mercado de bolsa de valores não gosta da SELIC elevada, dai
que tem recuado para o menor nível deste ano, hoje em 13,25%, bem como é
esperado na próxima reunião um reajuste de mais 0,50%, indo para 13,75% ao ano,
crendo o mercado financeiro que poderá ser este o último reajuste da SELIC.
Eles acreditam que a inflação deste ano fechará no Brasil em 8,8%. Ademais, a bolsa de valores não gosta de
elevação do déficit público, que, em tese, irá ser combatido com maior
arrecadação de tributos, estando descendo ladeira abaixo, nesta manhã, por
volta de 96 mil pontos. Até bem pouco tempo estava em 120 mil pontos. Há mais
de um ano atrás chegou ao seu pico de 125 mil pontos. Já o fosso da bolsa de
valores brasileira se deu no início da pandemia, quando chegou a 66 mil pontos.
Na reunião de hoje do Ministério da Economia serão
apresentados novos parâmetros da economia brasileira, pela Secretaria de
Política Econômica.
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