BOLSA DE VALORES NO 1º. SEMESTRE

As bolsas de valores no mundo registraram fortes quedas no primeiro semestre de 2022, quando, no início do ano se visualizava um semestre no azul nelas e uma economia mundial crescendo acima de 3,5%, conforme instituições internacionais, tipo Fundo Monetário Internacional. Agora as noticias aguardadas são de que a taxa média mundial poderá ser até negativa.

A bolsa de valores do Brasil recuou no semestre por volta de 6%. Mas, somente em junho, a retração fora de 11,5%. Sintetizando o que houve, analistas de mercado afirmaram que o recuo decorreu às altas taxas de juros no País e no exterior, além de um medo de uma recessão mundial. Em outras palavras, se os juros subiram muito, para combater principalmente a inflação, a sua contrapartida foram retrações produtivas, que poderão levar à recessão econômica. É a explicação da teoria econômica liberal. Na verdade, o que está por trás disso tudo foi à inesperada invasão da Rússia na Ucrânia, imaginada como passageira, mas que agora se visualiza como duradoura, pela própria OTAN e pelo G7, podendo o mundo ingressar em uma guerra generalizada ou de proporções inimagináveis.. A reação em cadeia tem sido a elevação espetacular das matérias primas, principalmente de alimentos e petróleo. A inflação recrudesceu por todo o globo, como não se via há cerca de quarenta anos.

Voltando ao Brasil, a discussão sobre inconsistência fiscal, dado que o governo federal aprovou uma Proposta de Emenda Constitucional, em caráter de emergência, levará ao País a fazer grande rombo na lei dos gastos públicos. Os investimentos públicos se retrairão, eles que são indutores dos investimentos privados, enquanto não se aprova uma reforma tributária há muito esperada, além da indefinição de quem será o próximo presidente da República e suas propostas de governo.

O maior sinal está aí e é sobre o PIB projetado. Para este ano as projeções são de um PIB maior do que o do próximo ano, conforme enquete semanal que tem feito há muito tempo o Banco Central, auscultando cerca de cem instituições financeiras. 

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