PREVISÃO DE DEFLAÇÃO EM JULHO


A previsão é de deflação em julho, devido a lei recentemente aprovada de redução das alíquotas do ICMS sobre combustíveis, que está obrigando às 17 unidades da federação a reduzir as alíquotas para 17% a 18%. Estava em vigor e, ainda alguns Estados insistem em querer que o Supremo decida Tribunal Federal como inconstitucional, para não reduzir as citadas alíquotas. Certos Estados praticavam alíquotas próximas de 30% do ICMS sobre a gasolina e o álcool. A maioria cobrava tributos em referência na casa de 20%. A questão é de racionalidade econômica. Pode até existir negócio que renda nas faixas de cobrança do citado ICMS. Porém não existe negócio que renda tanto como os referidos ICMS, de forma instantânea, sem fazer força. O ICMS está sendo captado diretamente nos postos de combustíveis. Por isso mesmo é que, embora a União apresente desde 2014, déficit primário, os Estados da União têm sido superavitários. Assim, é muito bom (para eles).

Decreto governamental federal obrigou os organismos de defesa do consumidor e ao ministério público em geral, a fiscalizações os postos de gasolina, para cumprirem a lei federal em referência. Os cartéis dos postos pelos Estados, pela primeira vez, estão baixando os preços dos combustíveis, visto que estão sendo notificados e poderão sofrer multas pesadas pelo descumprimento da lei.

A queda nos preços dos combustíveis está sendo visível e a população está aprovando isto. Depois de acelerar em julho, a inflação, que não passou da faixa de 12%. Ainda permanece na faixa de 11%, poderá recuar bastante em julho, isto porque a maioria dos economistas consultados pelos órgãos de imprensa, em geral, estão prevendo deflação em julho.

O Itaú-Unibanco estima queda da inflação em julho de 1%. A gestora de recursos Garde Asset aguarda uma retração nos preços em geral de 0,82%. A LCA Consultores projeta uma retração nos citados preços de 0,51%. Sem dúvida, o número deflacionário dependerá da velocidade em que os postos cumpram a lei ainda neste mês de julho.

A questão lógica que está nos fundamentos da economia é de que os preços caindo, o aparelho produtivo pode voltar a crescer ou a crescer mais. A esperança é de que o movimento vá de recuou dos efeitos inflacionários.

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