PESQUISA DO SETOR DE SERVIÇOS DE MAIO

 

O setor de serviços é o maior da economia brasileira, correspondendo a 70% do PIB. Referido setor está surpreendendo positivamente, já que a cada mês tem puxado a projeção do PIB para este ano, que poderá ser bem maior do que a expectativa que os 100 instituições financeiras costumam avaliar, semanalmente, consoante o Banco Central. O setor de serviços segue acima do período anterior da pandemia do covid-19, que foi decretada em 06 de março de 2020, pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O IBGE divulgou a taxa de maio, correspondendo a 0,9% de incremento dos serviços, enquanto o mercado estimava em 0,2%, em relação a abril. De janeiro a maio, o setor em referência cresceu 9,4%. Em doze meses, o ganho é de 11,7%. Assim, o volume dos serviços prestados alcançou m maio um patamar 8,4% superior ao de fevereiro de 2020, antes do agravamento da crise sanitária do covid-19.

O bom resultado do setor terciário se soma ao desempenho da indústria, que se elevou em 0,3% em maio, em comparação com abril. Os dados do comércio ainda não foram divulgados pelo IBGE, mas, acredita-se que será positivo.

Em resumo, todos os cinco segmentos do setor de serviços registraram alta em maio, segundo o IBGE, com destaque para os transportes, que cresceram 2,5% também maio. A propósito, o preço do barril do petróleo fechou ontem abaixo de cem dólares e a tendência gráfica dele é de baixa. Por seu turno, o “pacote de bondades”, a ser sancionado pelo presidente da República e que durará até o final do ano, incentivará o comércio varejista, que não tem deixado à bolsa de valores brasileira recuar ainda mais, abaixo dos 100 mil pontos. No conjunto a taxa de incremento do PIB poderá ser acima das expectativas atuais dos agentes econômicos.

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