POPULAÇÃO E INSEGURANÇA ALIMENTAR

Segundo estimativa populacional feita pelo IBGE, divulgada no final de agosto, dava-se conta de que a população brasileira chegava a 213,3 milhões. O estudo levou em consideração os 5.570 municípios brasileiros e é um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União, para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios, além de referência para indicadores sociais, econômicos e demográficos. O município de São Paulo permanece o mais populoso do País; com 12,4 milhões; seguido por Rio de Janeiro, com 6,8 milhões; Brasília, com 3,1 milhões; Salvador, com 2,9 milhões; Fortaleza, com 2,7 milhões. Dos 17 municípios do Brasil com população superior a um milhão de habitantes, 14 são capitais. O grupo dos referidos 17 concentra 21,9% da população ou 46,7 milhões de pessoas. A última década registrou o aumento do número de grandes municípios brasileiros. No censo de 2010, somente 38 municípios tinham população superior a 500 mil habitantes. Mas, somente 17 deles, o que permanece, tinham mais de um milhão de moradores. Em 2021, o número de cidades com mais de 500 mil habitantes subiu para 49. Juntas, referidas cidades representam 31,9% da população nacional, com 68 milhões de pessoas.  

A insegurança alimentar, ontem aqui referenciado, de que foram 118,5 milhões de cidadãos em tal circunstância, isto correspondia a 55% da população nacional, sendo 74 milhões em indefinida segurança alimentar. Já os 20 milhões que declararam não ter se alimentado em 24 horas correspondiam a próximos de 10% da população brasileira. Outros 24,5% que não tinham certeza de alimentar-se no cotidiano se referiam a mais de 11% do contingente populacional.

Outra forma de ver os dados do IBGE do segundo trimestre deste ano é de havia 14,4 milhões de desempregados. Se cada um destes em desemprego aberto tiver três agregados, o número seria de 43,2 milhões, correspondentes a 20% da população em situação desesperadora.

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