BOLSA DE VALORES ACUMULA EXPRESSIVA QUEDA


A bolsa de valores brasileira, a B3, acumula expressiva queda até setembro. Já nos outros países grandes, mediante avanços no combate à pandemia, que estimula a retomada econômica mundial, vê-se que as injeções de dinheiro por parte dos bancos centrais, têm estimulado a que os mercados de ações globais entreguem fortes ganhos ao longo de 2021. Entretanto, no Brasil, os negócios recuaram bastante devido a uma combinação de sucessivos reveses do governo central no Congresso Nacional, ao querer aprovar as reformas estruturais e não as têm conseguido. Ou, tem conseguido muito pouco do que tinha prometido desde a campanha de 2018. Por seu turno, o governo federal tem administrado, indiretamente, os preços dos combustíveis e da energia elétrica,  o que levou ao recrudescimento inflacionário, que, em doze meses, atingiu dois dígitos, 10,25%. Quer dizer, a inflação elevada e o desemprego aberto perto de 15%, fecha um índice de desconforto de cerca de 25%. (também chamado de índice de miséria).

Nos nove meses do ano, o índice da bolsa de valores brasileiro caiu 6,75%. Quando se acrescenta a valorização do dólar no período em tela, o recuo é aprofundado para 11,67%. Ontem a B3 recuou mais de 0,5%. Logo, a bolsa de valores do Brasil poderá entregar neste ano consideráveis prejuízos, se não recuperar até o final do ano. Por volta de 112 mil pontos, já atingiu mais de 120 mil pontos, nada obstante haja previsões de instituições financeiras de que fechará este ano em forte alta. No exterior, a Consenso Bloomberg estimou fechamento de 154.087 pontos. O banco JP Morgan, 130.000. O Banco do Brasil e a XP também acreditam no fechamento de 130.000. O Banco Itaú, em 120.000.

Nos Estados Unidos, os três principais indicadores acumulam ganhos. O tradicional índice Dow Jones subiu 10,58%; o S & P 500, 14,68%; o Nasdaq, 12,11%. Outros países americanos se destacam perante o forte declínio da B3. Os indicadores S & P/TSX do Canadá avançou 15,86%. O S & P BMV IPC do México também avançou 12,93%. O indicador Merval da Bolsa Argentina entregou lucro de 28,70%.

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