PIRÂMIDE DE CRIPTOMOEDAS



A pirâmide financeira consiste de uma rede de investidores, que precisam pagar uma taxa a membros antigos. Para começar a receber, os novos entrantes devem atrair mais gente. No entanto, chega a um momento em que a pirâmide não se paga e desaba, deixando a base com prejuízos. Quem está no alto sai ganhando. Quem fica na base realiza perdas. Fazer pirâmide financeira é crime. Os espertos ganham bastante dinheiro, mas os incautos amargam desgostos financeiros.

Operando no Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará e Distrito Federal, a mais nova pirâmide foi destroçada. Trata-se da GAS Consultoria Bitcoin, cujo responsável passou de garçom a milionário em menos de sete anos. Glaidson Acácio dos Santos foi preso no início da manhã de ontem, na operação Kryptos da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da Receita Federal.

Os investigadores encontraram Glaidson em uma mansão em condomínio de luxo, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Em dinheiro foram encontrados R$13,8 milhões, além de euros, dólares e barras de ouro. Além de dinheiro em espécie, foram apreendidos 591 criptoativos, que, conforme a força-tarefa é de R$150 milhões em bitcoins.

A GAS era investigada há dois anos. Seu proprietário afirmou que trabalhava com inteligência artificial, tecnologia da informação e produção de softwares. Porém, a empresa não possui site, nem rede social.

Na verdade, a GAS operava com bitcoins, prometendo lucros de 10% ao mês nas aplicações financeiras. Mas, a empresa nem reaplicava os aportes de recursos em criptomoedas, enganando duas vezes os seus parceiros.

A empresa fora turbinada nos 12 últimos meses, movimentando 50% dos recursos em referência. Apresentou muitas pistas e as fraudes foram reveladas e descobertas pela força-tarefa citada.

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