ÍNDICE DE MISÉRIA NOVO RÉCORDE
14-08-2021
No dia 22-06-2021, aqui foi reportado o Índice de Miséria, formulado pelo economista americano Arthur Okun (1928-1980), que seria a soma do índice de inflação com o índice do desemprego. É interessante e funciona como interpretação para países ricos e emergentes. Não funciona com países pobres, onde, nestes últimos, a taxa de inflação atinge números impressionantes. Veja-se, por exemplo, o caso da Venezuela, onde a inflação atinge mais de 1.000% ao ano. Ou o caso de muitos países africanos, onde a desordem econômica leva a números inflacionários inimagináveis. O Brasil, anterior ao Plano Real teve, por muitos anos, indicadores inflacionários enormes, chegando até a hiperinflação dos anos de 1980 e 1990. Felizmente, o Plano Real, criou nova moeda e estabilizou a taxa inflacionária. Daquela época então o País foi chamado de emergente e compõe um grande bloco econômico, composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
No Brasil, a empresa LCA Consultores, a partir de dados do IBGE, inflação e desemprego, além das projeções dos referidos indicadores, quer admitir que o referido índice mediria a satisfação da sociedade com a economia brasileira. Assim, o seu cálculo para o Índice de Miséria em maio deste ano, atingiu mais um recorde, no maior valor da série histórica, iniciada em março de 2012. O índice citado atingiu 23,47 pontos. Para eles, o recorde negativo foi puxado pela aceleração da inflação, aumento da taxa de desemprego, do custo de vida e da queda da renda média dos brasileiros.
A consultoria em referência projeta que o indicador subirá em agosto para 24,27 pontos, quando então passará a cair e terminar 2021 em 21,44 pontos.
Dessa forma, acredita-se que o nome de Índice de Miséria seria aplicado mais fielmente nos países acima citados, conhecidos como subdesenvolvidos. Para os países ricos e emergentes, mais apropriado seria chamado de Índice de Pobreza.
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