FUSÕES E AQUISIÇÕES

Uma das leis do capitalismo, evidenciada por Karl Marx, é a concentração e centralização dos capitais. Ou seja, as empresas crescem e se multiplicam. Depois fazem fusões e aquisições de outras firmas se tornando conglomerados. Na outra ponta se encontram as freqüentes criações de novas pequenas empresas, que, se sobreviverem, tendem a se manterem ou a se tornarem conglomerados. Nas palavras de Marx: “o capital é valor que se valoriza”.


Dessa maneira, no Brasil acontecem formações de grandes firmas. Conforme a consultoria Dealogic, citado pelo site Poder 360, do início do ano até 06 de agosto de 2020, o Brasil realizou 288 operações, no valor de US$16 bilhões. De janeiro deste ano até 06 de agosto, foram efetuadas 334 operações, no valor de US$59,4 bilhões, sendo uma alta de 16%, quando comparados os números dos dois períodos e, de 271%, quando comparados os valores.


As fusões e aquisições neste ano foram mais concentradas. Os dez maires casos foram: na área bancária houve a cisão da fatia de 41% do grupo Itaú na XP, no valor de US$9,9 bilhões; na área de saúde, a Hapvida, Notredame e a Intermédica formaram um conglomerado de US$9,6 bilhões; na área atacadista, a cisão do Assaí com o GPA, no valor de US$3,4 bilhões; na área energética, a fusão da Raízen com a Bioserv, de US$2,9 bilhões; na área do saneamento, a Aegea arrematou dois blocos da Cedae, custando US$2,9 bilhões; a Stonepeak comprou ativos latino-americanos da Lumen, no valor de US$2,7 bilhões; a New Fortress comprou ativos da Hygo Energy, no valor de US$2,7 bilhões; na área do petróleo e gás, a Mubdala adquiriu a refinaria Landulpho Alves, no valor de US$1,7 bilhões; a incorporação das Lojas Americanas pela B2W, de US$1,5 bilhão; a empresa Iguá arrematou ativos da Cedae, no valor de US$1,4 bilhão.    

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