PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE


Cabe também ao IBGE realiza a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Dados de 2019, somente foram divulgados ontem (26). É um atraso enorme. Mais de um ano do fim da data da enquete. Por que isso? A realidade mudou vastamente, principalmente pelo fato de que em 2020, 16 de março, fora decretada pela OMS a pandemia do covid-19, quando começaram as medidas de isolamento social e pioraram as condições de saúde da população. Além do mais foram divulgados dados de pessoas com deficiência. E o restante dos demais dados da saúde? Já foram divulgados? Por que este atraso?

As entrevistas aconteceram de 26 de agosto de 2019 até 13 de março de 2020. Logo pouco antes do início da decretação da citada pandemia.

A PNS de 2019 revelou que o Brasil tinha 17,3 milhões de deficientes, em pelo menos uma das suas funções físicas, com dois anos ou mais. Se o Brasil tinha quase 210 milhões de habitantes naquele ano, o número correspondeu a 8,4% da população. Deste, 14,4 milhões residiam em áreas urbanas e 2,9 milhões em áreas rurais. Já 10,5 milhões eram mulheres e 6,7 milhões de homens; 7,8 milhões eram pardos, 7,1 milhões brancos e 2,1 milhões pretos.

No Nordeste se tinha a maior proporção, 9,9%; Sudeste, 8,1%; Sul, 8,0%; Norte, 7,7%; Centro Oeste, 7,1%. Conforme o IBGE, todos os Estados do Nordeste tiveram maior proporção do que a média brasileira, ficando em primeiro lugar Sergipe com 12,3%.

A pesquisa foi feita em convênio com o Ministério da Saúde, englobando uma amostra de 108 mil domicílios. Os idosos eram 8,5 milhões, ou seja, 24,8% dos deficientes.  

As deficiências motoras, auditivas, visuais e intelectuais, ocorreram significativamente em torno dos 40 anos, indicando os primeiros sinais de envelhecimento, segundo constatou o IBGE.

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