COPOM ELEVA SELIC EM 1%
A reunião do Comitê de Política Econômica do Banco Central (COPOM) do Banco Central (BC), dos dias 2 e 3 passados, lançou um comunicado de que está elevando a taxa básica de juros, a SELIC, em 1%, passando a 5,25% anuais a SELIC, superando a expectativa da reunião de 45 dias atrás, que antevia aumento de 0,75% dela.
Em comunicado ao público, o COPOM assim se referiu: “A inflação ao consumidor continua se revelando persistente. Os últimos indicadores divulgados mostram composição mais desfavorável. Destacam-se: a surpresa com o componente subjacente da inflação de serviços e a continuidade da pressão sobre bem industriais. Além disso, há novas pressões de componentes voláteis, como a possível elevação do adicional da bandeira tarifária e os novos preços nos alimentos, ambos decorrentes de condições climáticas adversas. Em conjunto, esses fatores acarretam revisão significativa das projeções de curto prazo”.
A posição ortodoxa do BC vai à luta para reduzir a inflação. Esta supera os 7%. Mas, o COPOM revelou que espera que ela encerre o ano em 6,5%, perspectiva que antevê para a SELIC final. Para 2022 projeta uma SELIC de 3,50% e de 3,22% para 2023. Trata-se de querer puxar muito para baixo a inflação anual.
O presidente da Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Carlos Thadeu de Freitas, ex-diretor do Banco Central, afirmou que o BC demorou muito para retornar a subir a SELIC, enquanto há adicionais pressões da crise hídrica e de geadas. Para a CNC, A SELIC de 2021 será cravada em 8% anuais. Quer dizer, espera inflação alta para este ano, em posição de realismo.
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