DEFASAGEM DOS PREÇOS DOS FRETES

Em razão do salto dos preços de combustíveis e lubrificantes, o valor dos fretes para transportes rodoviários de cargas no Brasil fechou o primeiro semestre com uma defasagem de custos operacionais de 18,7%. Elevação de quase 5 pontos, em relação ao segundo semestre de 2020, conforme a Associação da categoria, a NTC & Logística. As políticas de preços da Petrobras de repassar a alta dos preços do petróleo, para o mercado doméstico, mais a elevada inflação propiciaram a referida defasagem dos preços dos referidos fretes. Pesquisa da citada empresa de logística revelou que 35% das firmas consultadas esperam que os preços dos fretes melhorem no futuro, contra 31% do final do ano passado. Já as previsões de piora dos fretes eram 20% no final de 2020, passando para 30% na pesquisa deste semestre. Por seu turno, os preços dos veículos subiram 22% no primeiro semestre e os custos com a mão de obra se elevaram em 8% no período em tela. Por isso mesmo há rumores de greve no ar. Uma secção dos caminhoneiros já aponta em parar em Brasília, por tempo indeterminado e instalar o caos.

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