29/07/2020 - DESEMPREGO NESTE SEMESTRE




No primeiro semestre deste ano houve a perda de 1,2 milhão de vagas de emprego com carteira de trabalho assinada, conforme dados do Ministério da Economia, Secretaria do Trabalho, constante do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), enquanto no mesmo período de 2019 foi de criação líquida de empregos em referência de 408 mil empregos. Em janeiro e fevereiro a economia brasileira vinha criando vagas de trabalho formais de 341 mil empregos, sendo quase o dobro do igual período de 2019. Em março começou a pandemia do covit-19 e a perda de empregos começou a crescer rapidamente, devido às medidas de isolamento horizontal que esfriaram a economia. De março a junho a perda seria superior a 1,5 milhão. Em março caiu o emprego formal em 260 mil; em abril, de 918 mil; em maio, 350 mil; em junho, 11 mil. Trata-se a maior queda do emprego formal desde a criação do CAGED há 30 anos (1992). Não fora pior do que o setor agropecuário criou liquidamente cerca de 63 mil empregos da espécie. O Ministério da Economia vem dizendo que espera uma recuperação em “V”. Vale dizer, cair rapidamente e subir também. Ou seja, recuar 4,7% neste ano e subir 3,5% no ano que vem. Posição otimista perante o quadro da referente pandemia.

Não foram as medidas de proteção tomadas contra o novo coronavírus os resultados do desemprego aberto são bem piores. Dentre as medidas estão o reforço dos programas sociais, tais como a suspensão dos contratos e a redução de jornada e de salários, além do aumento expressivo do crédito. Até esta data foram firmados por volta de 15 milhões de acordos da espécie com empregados, envolvendo 1,4 milhão de empresas. O setor de serviços respondeu pela maioria deles, em torno de 7,2 milhões de empregados, quase a metade deles. Seguiu-lhe 3,7 milhões de empregados do comércio, 3,3 milhões da indústria e 358 mil da construção civil. O governo já reservou mais de R$21 bilhões para a sua participação nos referidos acordos.

Para os trabalhadores informais o governo federal continua com o auxílio emergencial e a liberação do FGTS, além de seguir com o Programa Bolsa Família.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

ONDAS DE CALOR

LÓGICA DO AGRONEGÓCIO

PREVISÕES SEMANAIS