28/07/2020 - PROJEÇÃO DE QUEDA DO PIB SE REDUZ
O mercado financeiro estimava uma queda do PIB há um mês
passado de 6,64%. Na semana passada a previsão do PIB caiu para 5,95% e na
semana atual desceu para 5,77%. Já para 2021 a estimativa se manteve a mesma de
incremento de 3,50% do PIB. As projeções se encontram no boletim Focus,
levantamento semanal do Banco Central com 100 instituições financeiras. O
Ministério da Economia manteve sua previsão de recuo de 4,7% neste ano e o FMI
de retração de 9,1% do PIB. O IBGE divulgou queda de 1,5% do PIB do primeiro
trimestre do ano, quando não era afetado em janeiro e fevereiro. A grande queda
prevista está para o segundo trimestre do ano. Entretanto, caiu muito em abril,
menos em maio e subiria o PIB em junho, segundo prévias.
A estimativa da taxa
SELIC permaneceu em 2% para encerrar 2020 e de 3% para 2021. Isto porque a
estimativa de mercado para a inflação caiu de 1,72% para 1,67%. Referida
previsão está bem abaixo do centro da meta de 4%, mediante margem de tolerância
de 1,5%. Isto é, 5,5% com o viés de alta e 2,5% com o viés de baixa.
O mercado produtivo, por seu turno, refletido pelas grandes
empresas com ações cotadas em bolsa de valores, subiu ontem 2%, voltando aos
104 mil pontos, o seu pico até agora, depois da pandemia do novo coronavírus,
que ainda não tem hora de acabar neste ano. No início do ano beirou os 120 mil
pontos e na planície das fortes quedas chegou a 63 mil pontos. As altas de
bolsa de valores são explicadas na maioria das vezes com notícias de melhorias.
No caso brasileiro, as previsões vêm diminuindo para a forte recessão deste
ano. No mercado internacional, os balanços apresentados têm vindo bons e a
economia americana está contando com mais incentivos, em torno de um trilhão de
dólares, em discussão no congresso americano, além da rivalidade dos EUA com
China ficar em segundo plano. Reagiram bem ações dos bancos, de mineração, da
siderurgia, bebidas e comércio varejista.
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