03/07/2020 - NADA A COMEMORAR
A produção industrial cresceu 7% no País, no mês de maio,
conforme o IBGE, depois de cair ao menor dia da história em abril, cuja
retração fora de 18,8%. Tal crescimento fora também impulsionado pela baixa
base de comparação. O crescimento na produção da indústria foi viabilizado pela
flexibilização das medidas de isolamento horizontal em algumas localidades do
Brasil. Segundo o IBGE a retomada fora insuficiente para reverter uma queda de
26,3%, em março e abril. Dessa forma, o setor industrial permaneceu no segundo
patamar mais baixo desde o início da série histórica da pesquisa. A indústria
trabalhava em maio 21,2% abaixo do patamar em que estava no mês de fevereiro,
antes que se iniciasse a pandemia sanitária provocada pelo novo coronavírus. De
abril para maio, 20 dos 26 gêneros industriais pesquisados tiveram elevação produtiva.
O gênero mais relevante cresceu 244,4% pela produção de veículos automotores.
Seguiu-lhe a elevação de 65,6% no segmento de bebidas e de 16,2% de derivados
de petróleo e bicombustíveis.
A interpretação do IBGE foi a de que o mês de abril foi o
mais crítico para a economia. Ademais, aguarda também para junho outro aumento
produtivo da indústria. No entanto, não há nada ainda a comemorar. Paira no ar,
em termos mundiais, uma segunda onda da pandemia do covit-19.
O fechamento da economia não evitou que houvesse até agora mais
de 60 mil mortes. As pressões para abertura da economia são imensas visto que o
estrago feito pela referida pandemia nunca fora sentido pelo País.
Comentários
Postar um comentário