10/07/2020 - PESQUISA DO RAIO DE AÇÃO DA AJUDA EMERGENCIAL




O governo federal afirmou e afirma que o auxílio emergencial de R$600,00 para o cidadão pobre e de R$1.200,00 para a mãe solteira pobre, por três meses, que será prorrogado por mais dois meses, retirou temporariamente cidadãos de 72% dos domicílios brasileiros da extrema pobreza, daquela condição, fazendo-os ascender a faixas superiores de renda. A pesquisa do Ministério da Economia dividiu a amostra em dez faixas de renda, sendo a faixa de extrema pobreza aquela que a pessoa recebe até R$56,62 mensais. O indivíduo nessa faixa não tem nenhuma renda advinda do trabalho formal, vivendo de biscates ou de doações.

Na segunda faixa estão pessoas com renda acima de R$56,62 até R$233,00. Mais oito faixas se seguirão de pobres que melhoraram e melhorarão momentaneamente com o auxílio emergencial. Ficou evidente, nesta pandemia do novo  coronavírus, como tem pessoas muito vulneráveis, na questão da fome e da pobreza, neste País de 212 milhões de habitantes. Receberam e recebem o auxílio emergencial mais de 60 milhões de cidadãos. Não é qualquer coisa não. Se não fosse isso as ruas estariam cheiras de mendigos e a violência seria maior do que é.

O atual governo foi pego pela maior crise desde 1929. Quem sabe, pela maior queda do produto da história. Não se pode ainda afirmar porque se está no meio do ano. Analistas econômicos já se referiram à queda de 2020 de mais de 10% do PIB. Porém, hoje em dia, com uma pequena recuperação em maio e junho, os analistas financeiros, consultados pelo Banco Central, semanalmente, já recuaram para uma previsão por volta de 6% neste ano. Sem dúvida, a ação proativa do governo federal, que ainda é pouca, através do aumento da liquidez, pelo crédito farto e barato, embora não seja tão acessível assim, visto que os bancos se contem, mesmo sem o dinheiro deles, mas da União. Além do mais, pelo auxílio emergencial e a conclusão de obras inacabadas. É claro que é preciso muito mais.

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