25/07/2020 - PANDEMIA TEM REDUZIDO MAIS NA TRIBUTAÇÃO




As duas principais medidas para conter a queda de renda de grande parte dos brasileiros, durante a pandemia do novo coronavírus, tem sido o auxílio emergencial de até agora cinco parcelas, restando ainda duas a receber, além da liberação de um salário do FGTS. Em vigor continuaram o Programa Bolsa Família e o seguro desemprego. Referidas medidas tem servido para atenuar a queda do consumo, estimada neste ano em 7%, que, se não fossem tomadas, mediante pagamentos a trabalhadores informais e formais, poderia ser superior a 10%. Nesse sentido, a ação do governo tem sido correta, já que o consumo das famílias corresponde a 60% do PIB. Entretanto, pairam dúvidas do que acontecerá a partir de setembro, quando os auxílios cessarem. A expectativa é de a retomada gradual da atividade quedará a recessão e a economia volte a crescer pouco a pouco.

Já há sinais de mercado de que em junho o crescimento do PIB tenha sido positivo. Dessa maneira, acredita-se que as medidas protetivas, contra a queda do nível de renda, em junho, atingiram aproximadamente 43% dos domicílios brasileiros, isto revelado pela PNAD-ContÍnua encerrada em junho pelo IBGE.

Por sua vez, quem mais tem sofrido o impacto de queda de receita é o próximo governo central. Dessa forma, a arrecadação federal em junho foi de enorme déficit, caindo por volta de 30%.

Os dados preliminares dos reflexos da pandemia do novo coronavírus serão revistos. Isto porque se chegou a quase o fim do sétimo mês da citada pandemia e o isolamento social continua de forma ainda intensa no Brasil. As medidas de retomada estão sendo tomadas ainda de forma lenta.

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