23/07/2020 - HOMICÍDIOS CRESCERAM MUITO NA PANDEMIA
Na medida em que o isolamento social reduziu grande parte das
atividades econômicas, o desemprego aberto se elevou em mais de 1 milhão, indo
para a casa dos 13 milhões, assim como o desemprego disfarçado, também chamado
de subemprego, daqueles que trabalham na informalidade, ou são autônomos, aqueles
que não encontram emprego e aqueles que não querem trabalhar. Assim, apareceram
cerca de 60 milhões de “invisíveis”, para receberem o auxilio emergencial, já
na prevista quinta parcela. Em decorrência do desespero, da intriga e da
infelicidade se observaram a que os assassinatos crescessem 7%, nos cinco primeiros
meses deste ano, em comparação com os mesmos cinco meses de 2019, conforme
Índice Nacional de Homicídios, criado pelo G1, mediante dados oficiais das 27
unidades federativas.
O levantamento é fruto do estudo do Monitor da Violência,
parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo
e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O recrudescimento da violência se
deu principalmente a partir de março, quando a Organização Mundial da Saúde
decretou estado de pandemia pela ação do covit-19. Referida infestação dos
vírus criou um estado de calamidade pública, tal como na violência doméstica,
em razão da quarentena imposta à população. Em abril o indicador de
assassinatos foi de 8%.
O indicador revelou que de janeiro a maio de 2020 houve
19.382 mortes violentas no Brasil. No mesmo período do ano passado foram 18.120
homicídios.
Dentre os Estados, o Ceará apresentou a maior escalada da
violência no País nos cinco primeiros meses deste ano.
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