08/07/2020 - REALIZAÇÃO DE LUCROS
A bolsa de valores brasileira, ontem, fechou em baixa de aproximadamente
1,2%. As explicações foram muitas. As bolsas mundiais tinham caído, perante
pessimismo pela continuidade da pandemia, sem melhorias. A bolsa brasileira
abriu em baixa. Por volta do meio dia, o presidente da República veio a público
informar que estava infectado pelo covit-19 e a bolsa continuou em queda e
fechou assim. Analistas do mercado informaram que o pico previsto para 100 mil
pontos fora deixado para trás e poderá começar novo ciclo de baixa. Na verdade
o que houve mesmo foi realização de lucros. A bolsa neste ano chegou perto de
120 mil pontos. Em face da pandemia do novo coronavírus bateu na mínima do ano
de 63 mil pontos. Veio recuperando desde maio da faixa de 70 mil para 80 mil
pontos. Em junho de 80 mil para 90 mil pontos. Em julho ameaçou passar dos 100
mil pontos. Quem veio comprando, veio obtendo ótimos resultados. Em algum
momento teria que haver realização de lucros, conforme ontem, visto que a
economia nacional não tinha melhorado e a pandemia não retroagiu ainda.
Negócios em bolsas são muito difíceis de prever,
principalmente no curto prazo. No longo prazo as bolsas tendem a subir.
Atualmente, pelo excesso de liquidez, adotado pela defesa dos bancos centrais,
em socorro às ações defensivas dos governos mundiais, além das baixas taxas de
juros básicas adotadas pelo mundo, os dinheiros pretendem obter maiores
rendimentos e tendem a irem para as bolsas de valores pelo globo. Geralmente
existe certa sincronia entre os movimentos das bolsas em acompanharem os fusos
horários. Mas, não necessariamente nas suas ordens.
No exterior, a Comissão Europeia projetou uma recessão mais
profunda para a zona do Euro em 2020 e uma recuperação menor para 2021. No
Brasil, declarações do presidente da Câmara contra os cartões de crédito e
medidas de regulamentação do sistema financeiro, levaram a quedas expressivas
nas ações das empresas do sistema financeiro.
Bolsa é assim. Parece uma biruta das bússolas.
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