PREVISÃO AINDA MAIOR DA INFLAÇÃO

 

A previsão divulgada ontem, das cem instituições financeiras, consultadas pelo Banco Central (BC) ainda é maior do que na semana passada. Passou de 5,93% para 5,96%, a mediana dos economistas das referidas organizações de crédito. Isto ocorreu até sexta feira, dia 31 de março. O dado  não incorporou a grande elevação do preço do barril de petróleo do dia 03, dia de ontem, que subiu 8% só ontem, eu sem dúvida irá repercutir nas previsões desta semana. Referida previsão está ficando cada vez mais longe da estimativa oficial da equipe econômica, do centro da meta de 3,25%, mais  1,50%, de viés para cima, ficando o teto inflacionário previsto em 4,75%. Para 2024, a inflação estimada ficou em 4,13%. Para 2025 e 2026, respectivamente, em 4,00%.

O instrumento usado pelo BC para combate ostensivo da inflação tem sido a taxa básica de juros, cuja previsão de encerrar 2023 em 12,75% está mantida. Mantem-se também em 10,00% para fechar 2024. Já para 2025 a mediana citada é de 9,00% e, para 2026, de 8,75%. O ciclo de baixa da SELIC está lentamente se reduzindo, segundo previsões de mercado. O alto custo do crédito não estimula o crescimento econômico e dias difíceis continuam no combate inflacionário.

Quanto ao PIB, a estimativa deles é mantida, de incremento de 0,90% neste ano. Para 2024, seria de 1,48%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta 1,80%, respectivamente.

A expectativa para a cotação do dólar comercial foi mantida em R$5,25 para o final do 2023. Para 2024 seja mantem também em R$5,30.

Em resumo, o atual terceiro mandato do governo Lula não está sendo antevisto como bom, para o mercado financeiro, consultado pelo BC, em suas maiores organizações, em termos de crescimento econômico.

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