PESSIMISMO COM A ECONOMIA
Nem mesmo o atual governo
completou 100 dias, o Instituto Datafolha fez uma pesquisa em março sobre o
terceiro mandato do presidente Lula, iniciado em janeiro, sendo que é grande o
percentual dos brasileiros que dizem acreditar numa piora da situação econômica
do Brasil, na atual conjuntura e em curto e em médio prazo. Em dezembro, na
penúltima pesquisa, 20% acreditavam na piora atual com Lula. Agora são 26%. Já
aqueles que acreditavam na melhora da economia eram 49% e agora são 46%.
A pesquisa ocorreu nos dias 29 e
30 de março, sendo entrevistados 2.028 em todo o Brasil, em 126 municípios.
Como sempre, a margem de erro estatístico é de mais ou menos 2%.
Já a expectativa com o desemprego
também se elevou de uma para outra pesquisa referida, do Datafolha. Em três
meses, de 36% passaram a ser 44% pessimistas.
Conforme a última Pesquisa por
Amostra de Domicílios Contínua, de fevereiro, a taxa de desemprego voltou a
crescer para 8,6%, depois de seis trimestres consecutivos de queda. O mercado
de trabalho acredita que a desocupação estará em alta, em face da atual
conjuntura econômica contracionista.
Par o Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (CAGED), para janeiro e fevereiro deste ano, foram
criados 326.356 empregos formais novos, sendo a menor criação deles, depois da
reformulação do CAGED de 2020.
A recente decisão dos Países
Produtores e Exportadores de Petróleo (OPEP) de reduzir a produção diária de
1.200 mil barris de petróleo elevou os preços do barril imediatamente em 8%, em
um único dia, indo da faixa de US$60.00 e indo em direção aos US$80.00, afetando
todo o mundo com elevação de preços de commodities em geral e consequentes
pressões inflacionárias. Por seu turno, o mercado financeiro viu soar notícias
de que os bancos centrais pelo globo responderão com mais elevações das taxas
de juros, para combater os processos inflacionários.
Vê-se, assim, pessimismo
conjuntural no globo e no Brasil.
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